QUEM É DEUS

QUEM É DEUS

“Com quem se poderia comparar DEUS?

A quem ELE se assemelharia?

Quem é igual a ELE?

ELE é o Criador de todas as coisas

É Aquele que se assenta no Seu trono no céu.

Para ELE nada é impossível!” (Isaías 40)

“Mas JEOVÁ é o Deus verdadeiro; Ele é o Deus vivo, o Rei eterno.” JEREMIAS 10:10)

    

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“É de Jeová Deus a terra e tudo o que ela contém, o universo e todos os que o habitam.” (Salmo 24:1)

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 “Senhor, Nosso Deus e Pai!”

“Tu és digno de receber toda honra,”

“Toda glória,”

“Toda bênção,”

“E todo poder,”

“Pois criaste todas as coisas;”

“Por Tua vontade elas foram criadas”

“E existem.”

(Apocalipse 04: 11)

“Ó Senhor Deus, eu Te louvarei com todo o meu coração e contarei todas as coisas maravilhosas que tens feito.”

“Por causa de Ti eu me alegrarei todo o tempo e ficarei feliz. Cantarei louvores a Ti, ó Deus Altíssimo.”

(Salmo 09: 1,2)

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“Não se enganem, meus amados irmãos. Tudo de bom que recebemos e tudo o que é perfeito vêm do céu, vêm de Deus, o Criador das luzes do céu. ELE não muda, nem varia de posição.”

(Tiago 1: 16 – 17)

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“Eu sei, oh, meu Deus e meu Pai,

que para Ti TUDO é possível!

Tudo aquilo que Te propusestes fazer, certamente acontecerá!

QUEM É DEUS?

se perguntássemos em uma sala repleta de pessoas quem é Deus, com certeza, teríamos uma série de respostas diferentes:

É um Ser Supremo;

É um Espírito Superior;

É uma Força Superior;

É um Poder que opera em nós;

É Um Ser de Luz;

É uma Partícula do Universo que está em tudo e em todos…

Se lhes perguntássemos qual é o nome de Deus, muitos responderiam que Ele se chama Jesus, ou citariam os nomes dos mais variados deuses que são adorados na terra.

Na verdade, no mundo inteiro, muitos deuses são adorados. Muitos deuses com várias formas de apresentação e com vários nomes diferentes.

Mas quando consultamos a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, o que ela nos diz?

Ela afirma que existem muitos deuses, porém para nós há um só Deus, o Pai e Criador de todas as coisas.    (1 Coríntios 8: 5, 6)

Quem é Ele?

Ele é uma Pessoa? Se for, que tipo de pessoa Ele é?

Sem deixar nenhuma dúvida, a Palavra de Deus nos responde quem é Ele. Em João 4: 24 Jesus nos diz:

“Deus é Espírito, e por isso os que O adoram devem adorá-Lo em espírito e em verdade,”

Em 1 Coríntios 15: 44 está escrito:

“É claro que se existe um corpo material, então tem de haver também um corpo espiritual”.

Portanto, Deus é uma pessoa espiritual.

Uma Grandiosa Pessoa Espiritual, Superior a todas as outras e invisível aos nossos olhos.

Porém, podemos vê-Lo claramente por meio das coisas criadas. Tudo à nossa volta nos mostra o Seu poder, assim como o Seu imenso amor. (Romanos 1: 20)

Desde a menor de Suas criações, até o Universo infinito, tudo atesta as duas qualidades superiores de Deus: o Seu poder e o Seu amor.

Porém, nenhum humano pode vê-Lo e continuar vivo.

Quando Seu profeta Moisés no passado Lhe pediu para ver a Sua glória, Deus lhe disse:

“Não podes ver a minha face, porque homem algum pode ver-Me e continuar vivo”. (Êxodo 33: 18: 23 e Êxodo 34: 29 – 35)

Quais os atributos que Lhe poderiam ser conferidos?

Afirmamos que todos os atributos que operam para o bem pertencem a Deus.

Ele é perfeito, e por não entendermos a plenitude do significado da palavra perfeição, jamais conseguiremos descrever todas as qualidades divinas.

Porém, a Sua Palavra nos mostra muitas coisas sobre Ele que nos conduz a uma reflexão profunda, mesmo sendo difícil de compreender:

1) Sua Onipotência – Sim, Ele é Todo-Poderoso. Para Ele, tudo, absolutamente tudo, é possível. O Seu poder é a Sua principal qualidade. Para Ele nada é impossível. (Jeremias 10: 12; Jeremias 32: 17; Jó 42: 1 e 2; Salmo 103: 19; Romanos 1: 20;  Apocalipse 4: 11 e Apocalipse 15: 3)

2) Sua Onipresença – Sim, Ele está presente em todos os lugares. Mesmo sendo difícil entendermos esta possibilidade por conhecermos apenas três dimensões, Ele pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele vê tudo, nada Lhe passa despercebido. (Provérbios 15: 3; Provérbios 5: 21; Jeremias 16: 17;  Jeremias 23: 23,24;  Hebreus 4: 13 – 15; Salmo 33: 13 e 14)

3) Sua Onisciência – Sim, Ele conhece todas as coisas, Ele sabe todas as coisas, nada nem ninguém pode enganá-Lo. De antemão pode dizer o que vai acontecer porque conhece o andar da humanidade, fez a nossa mente e com ela a consciência, portanto, sabe antecipadamente de que forma, pelo nosso proceder, nos conduziremos; porém sempre procura reajustar seus filhos para que andem no caminho do bem. (1 Crônicas 28:9;  1 Samuel 16: 7;  Provérbio 24: 12;  Romanos 8: 27)

Podemos amá-Lo sem restrições?

É este o amor que Lhe devemos. Um amor incondicional, porque Ele sempre nos amou. Devemos temê-Lo no sentido de que Ele merece toda a honra e respeito de nossa parte, pois Ele é a fonte de nossas vidas e de tudo o mais para mantê-la.

Ele nos ama de uma forma tal, que não podemos compreender.

Ele é amor. (1 João 4: 8 – 16)

Sua Justiça é total e Sua Misericórdia abundante.

Seu amor por nós é tão grande, que Ele tem trazido sobre Si mesmo todas as nossas dores e todo o nosso sofrimento, desde o pecado até os nossos dias.  Ele, o Altíssimo, o Criador dos céus e da terra, dos mares e das fontes das águas e de todos os seres que viventes… Ele tem sido difamado em toda a terra, e no Seu imenso amor, Ele vem carregando em Si mesmo as nossas culpas.

Como temos feito sofrer o Santo Deus! Ele que é Santíssimo, que é Amor, que é Justiça, que é Misericórdia, e que com o Seu Poder poderia em um só instante acabar com todos os que o difamam e profanam o Seu Santo Nome. Ele é o nosso exemplo maior de Paciência. Ele tem dado tempo para que todos O busquem, para que todos O encontrem.

Como é terrível ouvir diante das tragédias e calamidades, do sofrimento e da morte, das doenças e da fome, das guerras e da violência, as pessoas, por não conhecerem o amor de Deus, dizerem: “É porque Deus quer”.

Quando lermos, portanto, que Deus amaldiçoou, entendamos claramente, Ele retirou o Seu Espírito de Santidade em virtude da prática do erro renitente.

Quando lermos Deus castiga, ao invés de levarmos imediatamente para o lado do castigo físico pela conotação mais comum da palavra, entendamos, Ele disciplina, corrige, repreende.

Quando lermos sobre temer a Deus, também não devemos levar para o lado mais conhecido da palavra temer, e que significa ter medo.

Porém quando a palavra temer estiver transcrita na Palavra de Deus referente a Ele mesmo, o sentido correto da palavra temer é: adorar, venerar, tributar grande reverência e respeito.

Deus é amor, é misericórdia, é justiça e paz. Ele não tem, Ele É a plenitude de todas as qualidades excepcionais.

Ele tem um nome pessoal e único. Seu Grandioso Nome é JEOVÁ.

Tetragrama em hebraico do Nome de Deus

                         JEOVÁ

Algumas Bíblias na língua portuguesa vertem o Seu Santo Nome também para IAHWEH ou JAVÉ.

Hoje, porém, a maioria das Bíblias trocou o Seu grandioso Nome por SENHOR, Deus Eterno, Eterno, etc., ou o usam na versão El-Shadai e Adonai.

Por que retiraram o Grandioso Nome de Deus das Escrituras?

Isto se dá porque o nome pessoal de Deus é Santo e Sagrado e Ele não deve ser usado levianamente, tolamente, de forma desrespeitosa. Deve, na verdade, ser gravado em nossos corações a ferro e fogo com o mais puro ouro de Ofir.  Ele nos ordenou:

“Não usem o Meu Nome sem o respeito que Ele merece; pois Eu Sou JEOVÁ, o Deus de vocês, e repreendo, e corrijo, aqueles que desrespeitam o Meu Nome”. (Êxodo 20: 7)

A Sua Palavra nos diz o que Ele falou aos israelitas depois desse mandamento:

“Mas em todos os lugares aonde eles (os israelitas) foram, só envergonharam o meu Santo Nome, pois as pessoas diziam: “Esse povo é de JEOVÁ Deus, o Todo Poderoso, mas eles tiveram de sair da terra que Ele mesmo lhes deu”.

“Aí me preocupei com o meu Santo Nome porque os israelitas O profanaram em todos os lugares aonde foram. Por isso, dê aos israelitas esta mensagem que Eu, JEOVÁ Deus, tenho para eles; “O que vou fazer não é por amor de vocês, israelitas, mas por amor do Meu Santo Nome, que vocês profanaram em todas as nações para onde foram.”

“Quando Eu mostrar às nações a Santidade do Meu Grande Nome – o Nome que vocês profanaram no meio deles -, aí eles ficarão sabendo que Eu sou JEOVÁ. Sou Eu, JEOVÁ Deus, quem está falando.”

(Ezequiel 36: 20 – 23)   

O povo hebreu não queria que outros povos conhecessem e usassem o nome de Deus, porque eles eram os escolhidos e herdeiros da Promessa.

Mas também não queriam que o usassem por crerem que as pessoas das outras nações o usariam levianamente, e o Nome Próprio do Altíssimo é Santo.

Porém, eles mesmos O profanaram todo o tempo. E até os nossos dias este Grandioso Nome, o Mais Belo Nome que sempre haverá, tem realmente sido profanado e usado de maneira indevida por grupos religiosos, dentro das mais diversas religiões, e até pela história secular como o Nome de um Deus vingativo e mau.

Na verdade, a maioria das pessoas tem rejeição ao nome de Deus diante do vitupério lançado sobre Ele desde o princípio pelo Maligno e seus seguidores celestes e terrestres.

Sim, o Seu primogênito celestial tornou-se um caluniador, um difamador, um rival sem nenhum escrúpulo.

Devemos ficar atentos também com relação ao que Deus nos diz sobre Ele como o Deus Todo Poderoso.

Ele não permite que tenhamos outros deuses em oposição a Ele, pois Ele é um Deus que tem ciúme zeloso, muito cuidadoso mesmo, de seus servos. Não devemos nem mesmo falar o nome de outros deuses, pois esta é a Sua ordem:

“Deem atenção a tudo o que Eu, o SENHOR, tenho dito a vocês. Não façam oração a outros deuses, nem mesmo falem os nomes deles.” (Êxodo 23: 13; Êxodo 34: 14)

Muitas pessoas questionam sobre o amor de Deus quando leem sobre os acontecimentos ocorridos no passado, quando Deus mandava que Seu povo escolhido ocupasse as terras por Ele determinadas.

Ele mandava que o Seu povo não tivesse dó dos moradores daqueles lugares e nem se misturasse com eles, pois as práticas deles eram muito más, indescritivelmente más.

Sua ordem era a de que todos aqueles povos fossem destruídos, não pela “maldade” de Deus, mas pelas maldades deles mesmos.

Hoje temos pleno conhecimento do desafio dos governantes desta escuridão à Sua Soberania.

Devemos ir mais adiante, olhando com outros olhos, os olhos espirituais, porque todas as práticas cometidas por aquelas nações sempre tiveram origem e dominação espiritual do maligno.

Aqueles povos praticavam os mais terríveis atos de violência, eram de uma maldade sem precedentes, sanguinários, sacrificavam até mesmo seus próprios filhos aos seus deuses demoníacos, e todo o sistema religioso deles envolvia prostituição de homens e mulheres nos templos.

Matavam seus filhos em sacrifício, usando seus órgãos para fazerem prognósticos e presságios sobre suas vidas.

Seus atos eram tão maus, que quando os israelitas os presenciavam, fugiam apavorados deixando tudo para trás.    (2 Reis 3: 26 e 27 e 2 Reis 23:10)

Não era também uma simples questão de domínio territorial. Havia muito mais envolvido. Estava envolvida a Soberania de Deus, o Seu direito de determinar sobre os Seus bens e os Seus filhos.

Estava envolvida a Sua Promessa, a vinda do Seu Descendente.

O Seu arranjo de resgate para todos os homens que quisessem servi-Lo.

Estava e está envolvida uma guerra imensa no sentido espiritual que não somos capazes de entender, dado as nossas limitações.

Mas à medida que estudamos a Palavra de Deus, podemos ver claramente que desde os primórdios dos tempos até os nossos dias, todos os governos políticos humanos estão em oposição ao Governo de Deus.

A totalidade dos governos terrestres foi e tem sido diretamente dominada por Satanás e seus demônios. (Isaías 13:1 e 14: 12 Apocalipse 16: 16 – 17; Lucas 4: 5)

Nos tempos atuais podemos ver claramente a ação desses anjos decaídos dominando, muitas vezes, nações inteiras, que buscaram outros “deuses”: do materialismo, da ciência, das artes, da música, da cultura, da sabedoria e inteligência seculares, tomando como exemplo maior para os nossos dias, a ação da Alemanha, Japão e Itália nas I e II Grandes Guerras mundiais. Poucos saíram ilesos espiritualmente deste episódio.

Também temos o exemplo do genocídio em Ruanda, e de todas as outras guerras.

Estas nações que derramam o sangue de centenas de milhões de pessoas têm uma ação direta dos governantes da escuridão que operam em oposição a Deus e ao Seu Rei.

São dominadas literalmente por forças diabólicas. As ações de seus governantes são motivadas exclusivamente pelo mal, pela busca de poder, domínio animalesco, tirania.

A perseguição aos judeus na II guerra foi um atentado direto de Satanás à linhagem de sangue de Abraão, o restante  consanguíneo da geração de Abraão, que Deus guardou para Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi uma ofensa direta de Satanás a Deus e a Cristo. Um holocausto (sacrifício) gigantesco, sem dúvida alguma.

Um povo que não gritou uma palavra de ofensa a ninguém, que não segurou em nenhuma arma, que não levantou sua mão, mas que foi conduzida à morte, passando primeiro, porém, por toda sorte de torturas, maldades físicas e psicológicas, gratuitamente.

Sim, diziam seus executores, eles não pediram que o sangue de Jesus recaísse sobre eles e seus filhos? Nós somos os executores da parte de Deus. É importante destacar aqui a forma de se profanar o Nome de Deus.

Desde o princípio até hoje.

O mesmo se deu com relação às dezenas de milhões, quiçá, centenas de milhões de chineses brutalmente assassinados pelos japoneses em um holocausto asiático, multiplicado por dez em número de vidas ao holocausto judeu.

Miseráveis são todos os que imputam as tragédias, as calamidades e os males a Deus!

Quem sempre esteve por trás de todo o mal foi o grande opositor de Deus, Satanás, o primogênito celestial natural das suas criações junto com os seus seguidores celestes e terrestres.

Eles usam as pessoas que são deles, que não fazem caso de Deus, para operar o mal.

Eles agem  usando sempre a falta de fé e de amor das pessoas apartadas de Deus e cega espiritualmente a mente desses incrédulos e, consequentemente, os induz a levar a muitos à destruição, com o único objetivo de envergonhar o Nome do Altíssimo, jogando sobre Ele todo derramamento de sangue inocente.

Até os dias de hoje pessoas afirmam que “eles pediram aquilo”, ou que “Deus determinou que aquilo acontecesse”, ou “Deus quis ou quer que seja assim”, ou, “Onde está Deus?” e, ainda, “Se Deus existisse mesmo, jamais deixaria que isso acontecesse”.

Imputam assim ao Altíssimo toda sorte de coisas más.  Como está escrito:

“Eles não podem crer, pois o deus deste mundo, de todo este sistema de coisas, conservou a mente deles na escuridão. O deus deste mundo os cegou. Eles não podem ver a luz que brilha sobre eles, do Pai, a luz que vem da gloriosa Boa Notícia a respeito de Cristo, o qual nos mostra como Deus realmente é e o que Ele tem planejado para nós”.

(2 Coríntios 4: 4).

Mas, com certeza, todos os mortos no Holocausto serão levantados na ressurreição. Nenhum único se perderá. Nenhum. O próprio Jesus Cristo os levantará, um a um, com a Sua mão Santa. (Isaías 26: 9)

O mesmo acontecerá com aqueles que adormeceram por causa do Pai e do Filho, ou de qualquer outra forma injusta, ou ainda porque não puderam ouvir falar do amor de Deus.

Nós temos que entender que todos nós estamos envolvidos nesta luta espiritual. E esta guerra envolve céus e terra.

Temos que entender que toda guerra que acontece na terra não tem apenas o caráter político, econômico e humano, mas tem especificamente o caráter espiritual.

Uma questão que também sempre é levantada pelas pessoas, dá-se com relação à forma de entendimento do que está escrito.

Muitos creem que Deus amaldiçoa pessoas e nações, por observarem, literalmente, a forma de escrita da Palavra de Deus. Deus não amaldiçoa ninguém. Mas tudo se torna uma maldição quando Ele retira o Seu Espírito que é Santíssimo, pois onde reina o mal Ele ali não pode se encontrar, se estabelecer:

“Eu me afastei deles por causa dos pecados que eles cometeram contra Mim. E deixei que os seus inimigos os derrotassem e os matassem. Eu os tratei de acordo com o que as suas ações nojentas e as suas maldades mereciam e Eu me afastei deles.” (Ezequiel 39: 23 e 24)

Judá, você trouxe esse mal para você mesmo por causa do seu modo de viver, por causa das coisas que tem feito. O seu pecado trouxe esse sofrimento e feriu o seu próprio coração. Eu, o SENHOR, estou falando.” (Jeremias 4: 18).

Nações inteiras afastam-se de Deus em busca dos ensinamentos seculares, ditos: “cultura, ciência, música, filosofia, matemática, artes, etc.” 

Afastam-se também em busca de bens materiais, riquezas e progresso a qualquer custo.

Buscam na verdade, o deus e os deuses deste mundo.

E sempre se perdem nos seus próprios caminhos e ensinamentos, pois o Espírito de Deus se afasta deles. 

Como exemplo, a maioria das pessoas quando vai eleger os seus governantes, olha e busca neles valores seculares ou tem algum interesse pessoal acreditando nas promessas vãs, e não olha o lado espiritual e moral dos mesmos.

E dessa forma,  nações inteiras afastam-se de Deus, e se perdem, cada vez mais, nos valores morais.

Existe também outra questão polêmica, que é com relação ao castigo por causa de pecados. A Bíblia diz:

“Eu sou o SENHOR, o Deus Eterno! Eu tenho compaixão e misericórdia, e a minha fidelidade e o meu amor são tão grandes, que não podem ser medidos. Cumpro a minha promessa a milhares de gerações e perdoo o mal e o pecado. Porém não deixo de repreender os seus filhos e até os netos, os bisnetos e os trinetos pelos pecados dos pais.”  (Êxodo 34: 6 e 7)

Há contradição com o texto de Ezequiel 18? Ali a Palavra de Deus nos diz claramente que cada um responderá por si mesmo, pelas suas ações. O filho não pagará pelo pecado do pai, e nem o pai pagará pelo pecado do filho, mas cada um responderá pelos seus próprios pecados.

Um texto contradiz o outro?

Não há nenhuma contradição.

A Lei foi dada para que o povo de Israel se mantivesse o mais puro e fiel a Deus até a chegada do Descendente prometido, quando então Deus faria uma nova aliança com o Seu povo.

A Lei tinha de ser dura por causa da dureza dos corações do povo israelita. Não foi Deus que foi duro.

O povo é que sempre foi mau e desobediente.

Quando Deus fala que odeia o ditado espalhado em Israel que afirma que os filhos pagam pelos pecados do pai, isso é muito sério.

Aqui fica claramente demonstrado que Deus é completamente JUSTO.

Portanto, pode-se afirmar que não há nenhuma maldição que não possa ser quebrada por Deus.

Assim sendo, um pai não pode amaldiçoar seu filho, ou uma mãe não pode amaldiçoar sua filha; ou os avós, ou qualquer outra pessoa com autoridade tem poder para amaldiçoar um servo de Deus.

Toda a Lei foi feita para a proteção e condução do povo escolhido.

Apesar da Lei afirmar todo o tempo que as ações gerariam consequências, ela se fez necessária para que houvesse ordem até a chegada de Seu Filho, quando então Ele faria uma Nova Aliança, um Novo Pacto, maior, melhor, perfeito.

Essa Nova Aliança seria muito mais ampla, global, universal, para todos aqueles, israelitas e não-israelitas, que quisessem ouvir a Sua Palavra fazer a Sua vontade.

Quando Deus disse que os filhos seriam repreendidos pelos erros dos pais, estava apenas afirmando a herança que recebemos de Adão e Eva.

Por outro lado, no Seu imenso amor e na Sua extraordinária misericórdia, Ele disse que quando qualquer um optasse por servi-Lo, poderia reverter a maldição herdada, transformando-a em bênçãos até a milésima geração, e mais uma vida eterna.

Toda a Lei foi escrita debaixo do questionamento e imposição do Seu filho transgressor, pois ele afirmava que as Leis celestiais naturais dadas por Deus para o exercício do livre arbítrio dos Seus filhos celestiais eram extremamente duras e não poderiam ser observadas.

Satanás queria justificar-se pelo não cumprimento às Leis Divinas.

Indo mais adiante, e trazendo esses argumentos para os nossos dias, quando os nossos filhos estão sob a nossa autoridade, somos os responsáveis por eles. Somos os responsáveis pela orientação espiritual e moral que lhes damos. Somos encarregados por Deus de ensiná-los, educá-los e formá-los em seus caracteres.

Quando nos apartamos de Deus e buscamos seguir deuses estranhos e ensinamentos duvidosos, é inevitável que levemos os nossos filhos a nos acompanhar.

Hoje, há muito mais liberdade na questão da escolha da religião, ou na forma de adoração.

E isso serve, de certa forma, de proteção espiritual para alguns.

No passado era diferente. 

O regime era patriarcal e os filhos e as filhas acompanhavam os pais sem questionar.

A maioridade do homem se dava aos trinta anos, e da mulher, só quando se casava.

E todos continuavam vivendo sob a autoridade dos mais velhos.

Sendo assim, realmente os que se apartavam de Deus, conduziam seus filhos e netos e bisnetos à maldição de servir a outros deuses.

É grande o número dos que são desencaminhados do seu amor a Deus por causa de seus pais, cônjuges, filhos, filhas, amigos, e por aí em diante. Geralmente pelos mais próximos.

Portanto não é Deus que amaldiçoa, pois Dele só emanam bênçãos, mas a própria maldição se abate sobre os que se afastam da luz de Deus.  Deus disse ao Seu profeta Jeremias e mandou que ele registrasse:

“O Meu povo não tem juízo e não Me conhece. Eles são como crianças tolas e mal-educadas que não compreendem as coisas. Para fazer o mal, são espertos, mas não sabem fazer o bem.” (Jeremias 4: 22)

Quando Deus deu a Lei ao povo de Israel, eles iriam prosseguir vivendo debaixo dela por várias gerações até a chegada do Messias. Eles teriam de se manter “puros” espiritualmente para receber o Seu Filho e herdeiro da promessa no meio das maiores tentações, pois Satanás e seus demônios, de todas as formas tentariam destruir a linhagem do Descendente prometido.

Este povo escolhido foi tentado de todas as maneiras, e também perseguido.

Certamente, por serem o povo escolhido por Deus, foram os mais tentados e perseguidos da face da terra. Quase dizimados no Egito, mas com Mãos fortes Deus os tirou de lá.

E o mesmo se deu em várias outras ocasiões.

Mas é importante ressaltar que, mesmo vendo as grandiosas ações de Deus, eles caíam constantemente, pois o coração do homem é traiçoeiro.

Está escrito:

“O coração do homem é mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa e está desesperado. Não há nada que engane tanto quanto ele. Quem o pode entender?” (Tradução do Novo Mundo e NTLH). (Jeremias 17: 9; Hebreus 3: 7 – 19)

“O coração do homem é mau desde a sua meninice.” (Gênesis 8: 21 – Tradução Ferreira de Almeida)

Mas Deus é misericordioso, compassivo, paciente e bondoso.

E Suas Promessas ultrapassam qualquer pensamento ou sonho que já tenhamos tido.

Ele promete:

“São coisas que ninguém viu ou ouviu e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, é o que Deus tem preparado para aqueles que O amam.”

(1 Coríntios 2: 9)

Se Deus dissesse ao Seu povo escolhido que eles sempre receberiam bênçãos por causa de Sua promessa feita a Abraão, eles certamente se desviariam mais do que se desviaram, e certamente fariam coisas muito piores do que as que fizeram.

Eles se apegariam apenas à certeza das promessas feitas e não desenvolveriam pessoalmente a fé e o amor a Deus, como sempre aconteceu com a maioria do povo de Israel.

(Êxodo 32: 7 – 10; Deuteronômio 9: 6 – 8)

As leis de Deus tinham que ser muito duras, pois o povo era muito mais duro e teimoso do que as próprias leis, e era necessário que eles entendessem a extensão dos seus próprios pecados, e soubessem que à parte de Deus ninguém poderia cobrir ou pagar ou se apresentar livre dos seus próprios pecados.

Os pensamentos e o amor de Deus extrapolam em ordem de grandeza o nosso entendimento.  (Isaías 55: 8 – 10).

Uma vez que entendemos agora alguma coisa sobre o amor de Deus, marchemos firmes com os olhos no prêmio, sem recuar, buscando a cada dia preencher as nossas mentes e os nossos corações com os ensinamentos que Ele nos dá por meio de Sua Palavra. Procuremos levar uma vida digna da nossa fé e esperança.

Portanto, amados, tendo o conhecimento de todas estas coisas, não devemos titubear, mas marchar com firmeza, acreditando sinceramente que “está feito”.

Louvemos a Deus de todo o nosso coração, com palavras e ações, pois Ele é o único Deus verdadeiro, Criador de todas as coisas, Santo e Fonte de toda a Santidade, e é nosso dever e nossa salvação render-Lhe toda a honra, toda a glória, todo o poder e toda a bênção todo o tempo, por toda a eternidade, juntando as nossas vozes às vozes de todos os anjos e de todos os santos.

AMÉM!

    MARCHEMOS FIRMES, FILHOS MEUS!

Deus!

Não consigo carregar a minha cruz! Ela é pesada demais para mim!

“Estou ao teu lado… E, olhe, já aí está o Meu Filho para te ajudar. Não vês? Marchemos!”

Meu Deus!

Veja o grande mar a minha frente! Não posso atravessá-lo!

“Não vês que já o abri? Firma o teu passo e atravessa com firmeza!”

Pai!

Olhe que imensa e íngreme montanha! Não conseguirei ultrapassá-la!

“Por que continuas cego? Não consegues ver que a removi? Marchemos!”

Meu Pai! Tenho fome, sede e estou nu… A vergonha, a   impotência e o desalento tomaram conta de mim…

“Filho, presta atenção, pára um pouco e vê: o rio de águas vivas está logo ali. Olha à tua volta e estende a tua mão, escolhe a árvore para te servir, e vê a mesa e o banquete que ponho diante de ti!”

“Mas antes, entra por aquela porta à tua direita e vê que bela veste Eu preparei para ti!”

“Meu Filho, Eu sei que estás cansado, mas breve serás renovado e plenamente vivificado. É só mais um instante. Não desanimes, não desfaleças, pois teu prêmio está reservado. Se firme continuares, ele está, em verdade, assegurado.”

“Nada tema, continua! Pois esta guerra é Minha e a VITÓRIA É CERTA! Sê forte e corajoso. Nunca duvides! Apenas marcha, pois não viste?”

“Quando o percurso for completado, as muralhas, todas elas, em um instante, por Minhas Mãos, desabarão!”

“E então, com alegria, os fiéis, um a um, todos juntos, sem faltar nenhum, com Cristo se reunirão, e a paz, enfim, com justiça alcançarão!”

“MARCHEMOS FIRMES, POIS!”.

                                     I.C.B.