VIDA – PARTE 01

A VIDA – O MAIOR DOM DE DEUS

A maior dádiva de Deus é a vida.
O pior inimigo do homem é a morte.
O grande milagre de Deus é a ressurreição.
O prêmio para os que vencerem com Cristo
É a vida eterna.

A VIDA

No começo Deus criou o céu e a terra… E na terra criou muitos seres viventes… E por fim, Deus criou os seres humanos. À Sua imagem e semelhança Deus os criou. E Deus olhou a Sua obra criativa e viu que tudo o que havia feito era muito bom.”
(Gênesis 1: 1, 27, 31)

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“Deus, que fez o mundo e tudo o que nele existe, é o Senhor do céu e da terra e não mora em templos feitos por seres humanos. E também não precisa que façam nada por Ele, pois é Ele mesmo quem dá a todos vida, respiração e todas as coisas mais.”
(Atos 17: 24, 25)

A vida é o maior dom de Deus. É a maior prova e demonstração do Seu amor.

Deus é Vida. Pode-se afirmar que a palavra Deus, no sentido mais amplo da palavra, é sinônimo de Vida.

Não se pode compreender o que significa a plenitude da vida de Deus, mas Deus sempre foi completo em Si mesmo e nunca precisou de nada, nem se sentiu sozinho e nem precisava criar nada para se completar.

Porém, em determinado tempo, Ele começou o processo criativo. Por amor. Exclusivamente por amor.

Tudo o que existe, por Ele foi criado, tanto nos céus como na terra.

Porém, é imperativo reafirmar que a vida sempre existiu, porque Deus é, em toda a plenitude da palavra, Vida, e Fonte de todas as outras formas de vida.

Ele não teve princípio e jamais terá fim de existência. (Salmo 90: 1 – 4; Daniel 6: 26; Jeremias 10: 10; 1 Coríntios 8: 6; 1 Tessalonicenses 1: 9; 1 Timóteo 1: 17; Salmo 36: 9; Apocalipse 10: 6)

Deus é Vida no sentido mais completo e abrangente da palavra. Tudo Nele é Vida, energia, força e poder. E no Seu tempo devido Ele passou a gerar mais vidas. Começou a criar outros seres viventes. E ao criá-los, deu-lhes vida em abundância, com absolutamente tudo e muito mais do que lhes era necessário para que tivessem uma vida completamente plena em amor e alegria, como Ele mesmo.

A primeira criação de Deus foi o Seu filho, que se tornou mais tarde um Satanás.

A partir dele Deus começou a gerar muitas outras vidas, Seus filhos celestiais.

Depois, por meio desses filhos todas as outras coisas foram criadas pelo poder que emana do Pai.

Por causa da rebelião do Seu primogênito Deus levantou um Filho Primogênito Humano em obediência à Sua Palavra, e para este, Ele operou para que tudo o mais viesse à existência. (Colossenses 1: 15 -20)

A partir da Sua primeira criação, muitos outros filhos angélicos foram criados. (Jó 38: 1 – 7; Hebreus 1: 1 – 4)

Após a criação dos anjos, Deus, por meio de seus filhos, trouxe à existência todo o Universo físico, os céus e a terra.

As primeiras formas de vida física na terra foram: relva, vegetação, árvores frutíferas. Depois, foram criados os seres vivos na terra: os animais marinhos e as criaturas voadoras; em seguida os animais terrestres e então, finalmente, o homem.

Quando Deus formou o homem dos elementos que compõem a terra, (todos os elementos químicos que compõem a tabela periódica), ele era apenas um corpo físico sem vida.

E Deus, então, soprou o fôlego de vida em suas narinas e o homem passou a existir como um ser vivente.

Este ser vivente humano era uma criança do sexo masculino gerado fora de qualquer ventre humano pré-existente, mas dentro de toda a estrutura apropriada e preparada por Deus, e uma forma de vida totalmente executada por Deus.

Após toda esta formação milagrosa do homem, num útero extra-corpóreo, no tempo devido e apropriado de uma gestação normal, Deus trouxe à vida esse menino no exato momento em que lhe deu o sopro do Seu Espírito.

Juntamente com este fôlego, que é a respiração, Deus ativou dentro deste ser vivente o Seu Espírito, a Sua força ativa, que os anima, os move e os guia, e que lhes dá autonomia para as ações que a vida requer.

Para o homem viver eram necessárias mais duas coisas em operação no seu corpo físico: a respiração e o Espírito Santo de Deus (a força de vida que ativa a mente e a consciência).

E estes três elementos (corpo físico, respiração e capacidade intelectual e moral) completaram o homem como pessoa.

Este primeiro menino ao qual foi dado o nome de Adão, foi normalmente gerado como ser humano, porém, por ser o primeiro humano a ser criado, foi feito extra-corporeamente na mais delicada operação jamais imaginada, em um ventre próprio preparado para desenvolvê-lo.

Deus  capacitou o homem, desde a primeira célula produzida, com inteligência e consciência para viver, procriar e cuidar da terra.

E o homem assim formado passou a evidenciar os traços de Sua personalidade como pessoa, um ser mais elevado do que os outros animais, um filho de Deus. (Gênesis 1: 26 – 28; Gênesis 2: 7; Jó 32: 8 e Lucas 3: 38)

Fixando mais claramente, no instante em que Deus deu ao homem físico formado, o fôlego de vida ou a respiração, o homem passou a ser uma alma vivente, passou a ter autonomia para exercer a vida.

O menino, o bebê formado, abriu os olhos, chorou e começou a se mexer.

Os anjos de Deus o cuidavam. Era um ser perfeito, maravilhosamente constituído e formado. Um milagre divino.

A partir dele a raça humana se desenvolveria e se multiplicaria.

Os céus estrondaram em aplausos após a formação do homem.

A mente, que é a capacidade intelectual, junto com a consciência, que é a capacidade dada por Deus de conhecer valores e mandamentos morais para aplicá-los nas mais diferentes situações, pelo Espírito de Deus, foram ambos ativados assim que o homem passou a respirar.

Essas duas capacidades, assim como a capacidade física passam a se desenvolver com o crescimento e o amadurecimento do ser humano.

E o homem como pessoa, com uma personalidade própria, passou a existir. O verdadeiro centro das suas emoções e motivações, ou ainda melhor, o seu mais íntimo, o seu próprio espírito de vida entrou em atividade. (Jó 32: 8)

Um exemplo fácil para aprendermos sobre a forma como o homem foi criado é o de um bebê quando nasce.

Quando ele está no ventre, todo o tempo, desde a concepção, é mantido pela vida da mãe.

Porém, quando vem à luz, enquanto não toma o fôlego de vida, respira, ele não tem capacidade para realizar nada. Não vive, é um corpo inanimado.

Quando respira, passa a viver literalmente, e então chora, se move, passa a sentir fome, frio, calor, necessidade de amor e cuidados, e assim por diante.

Todos os seus sentidos para o exercício da vida são despertos. Por este motivo, muitas traduções traduzem em vários lugares das Escrituras, espírito por respiração, e vice versa.

Sim, está escrito na Palavra de Deus:
“Deus deu aos seres humanos inteligência e consciência; ninguém pode se esconder de si mesmo.” (Provérbios 20: 27 -NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

Com essas duas qualidades estabelecidas no corpo físico humano projetado, inteligência e consciência, eis o homem, perfeito, à semelhança de Deus.

Perfeito, pois, as qualidades do amor de Deus foram colocadas na consciência dos seres humanos, o que fez do ser humano um filho de Deus, uma criatura intelectualmente consciente e superior a todos os outros animais.

A consciência lhe foi dada como um juiz pessoal que condena ou absolve os seus atos e decisões no usufruto da vida.

A consciência do homem é o seu próprio espírito, a sua própria forma de condução moral e espiritual no exercício da vida.

Por isso, a intelectualidade sem o uso da consciência aprimorada por meio da Palavra de Deus é sempre danosa.

A inteligência sem o uso da consciência plenamente treinada por Deus, sempre culminará em resultados prejudiciais. Não há outro destino. Nunca. Vimos o resultado do primogênito natural de Deus, vimos o exemplo de Adão e Eva e temos visto em toda a história humana o exemplo de todos os que querem viver à parte de Deus.

Podemos então dizer que fomos feitos “à imagem e semelhança de Deus”, quando Ele nos dotou com uma consciência onde estão fixados os Seus próprios valores morais e espirituais, e que nos capacita a diferenciar o bem do mal, o certo do errado.

E não há desculpas, todos nós sabemos quando estamos fazendo o que é certo e bom, e quando estamos fazendo o que é errado e mau. Desde a meninice.

A inteligência e a consciência foram projetadas por Deus para atuar conjuntamente, e quando isto acontece, quando treinamos a nossa consciência desenvolvendo os valores pessoais que Deus nos deu, somente assim é que nos diferenciamos dos outros animais terrestres.

Quando não usamos a consciência como reguladora da inteligência, somos até mesmo piores do que todos os outros animais. Sim, pois Deus nos deu uma inteligência superior à dos animais, e quando usamos a inteligência dissociada da consciência, podemos causar grandes estragos e prejuízos ao nosso redor, muitas vezes de proporções inimagináveis.

Se usarmos a inteligência e colocarmos à parte a consciência, não poderemos operar nada de verdadeiramente bom ou que reflita sermos feitos “à imagem e semelhança de Deus.”

Na verdade, o uso da inteligência à parte da consciência opera em favor do enaltecimento da própria pessoa, da vaidade, do orgulho e da auto-idolatria. Consideram-se “intelectos superiores”, são os enaltecidos, donos de sabedoria própria, com conceitos pessoais mais elevados.

Dotados com o intelecto consciente, todos sabemos quando estamos produzindo o erro, o dano, e quando estamos operando o bem. Por isso, ninguém está isento da responsabilidade dos seus atos perante Deus, com exceção dos intelectualmente incapazes.

Com a mente pensamos e raciocinamos, com a consciência, repudiamos ou aprovamos os nossos pensamentos. A entrada dos pensamentos não estão debaixo do nosso controle. Eles vêm sem que possamos impedi-los. Maus ou bons. Com a consciência os rechaçamos ou os acatamos.

Então, a partir dos pensamentos, aprovados ou repelidos, produzimos as ações boas ou más.

Porém, quando temos uma consciência aprimorada pelos os valores de Deus e refinada por meio de Sua Palavra, as nossas ações e decisões serão bem mais acertadas.

E se errarmos, o próprio Deus, por observar a nossa intenção de coração, produzirá mais tarde o acerto.

Portanto, a mente e a consciência foram projetadas para atuar conjuntamente.
Ao nos dar a mente, Deus nos deu a capacidade intelectual para o exercício da vida. Ao nos dar a consciência, Ele nos deu a capacidade moral e espiritual para conduzir a vida da maneira certa para a qual foi projetada.

A mente inteligente nos capacita para todas as práticas diárias que a vida requer. Todavia, ela não pode conduzir sozinha a vida da pessoa à parte da consciência, e levar a bons resultados.

Somente a consciência treinada e aprimorada pela Palavra de Deus, agindo conjuntamente com a mente inteligente é que podem conduzir o homem na prática das atividades diárias que a vida requer com acerto e em conformidade com os valores espirituais e morais que Deus nos deu: o amor, a alegria, a fé, a paz, a fidelidade, a bondade, o domínio próprio, a paciência, a retidão, a mansidão.

Os evangelistas escreveram sobre dois mandamentos a serem cumpridos eque foram explicitamente exaltados por Jesus:

O primeiro:
“Amar a Deus com todo o coração (consciência espiritual e moral), com toda a alma (vida em ação), com toda a mente (intelecto), e com todas as forças (tudo associado).”
O segundo:
“Amar ao próximo como a nós mesmos.”

Todavia, Lucas, o último evangelista, após profundo estudo das Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, acertadamente juntou os dois, transformando apenas em um único mandamento:

“Amar a Deus com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente, com todas as forças, e, ao próximo, como a nós mesmos.”

Ou seja: Em tudo e de todas as formas devemos nos colocar no lugar do nosso próximo antes de tomarmos ação, pois o próprio Deus disse que quando fazemos o mal, não podemos afetá-Lo, afetamos apenas aos nossos irmãos. Assim como também quando fazemos o bem, não podemos beneficiá-Lo, mas cumprimos o Seu Mandamento, pois beneficiamos os nossos irmãos.

Sim, Deus está acima dos nossos atos, mas requer de nós ações que reflitam o amor com que nos criou.

E Ele, o Criador e Mantenedor das nossas vidas, tem todo o direito de exigir que o comportamento do homem seja de alto padrão moral, fazendo o que é correto e operando o bem.

É prerrogativa de Deus determinar os valores morais, determinar o que é certo e bom e o que é errado e mau. Não pertence a mais ninguém.

Quando deixamos fluir os frutos espirituais que nos foram dados e que alistamos acima, dificilmente teremos um retorno contrário, mas se isso acontecer, pelo conhecimento e desenvolvimento espiritual, sempre existirá o perdão.

A pessoa que treina e aprimora o uso da consciência para o exercício que a vida requer, está sempre em vantagem, sob todos os pontos de vista, daquela que busca o desenvolvimento da intelectualidade e desconsidera a importância maior do uso da consciência, do discernimento para conduzir a sua vida.

Por este motivo, Deus, desde o princípio, no Seu amor, nos ensina e nos guia para o desenvolvimento de uma consciência plena nos Seus próprios valores, e que Ele bondosamente nos deu.

Ele quer que nós sejamos pessoas intelectualmente conscientes em todos os nossos atos.

Que sejamos conscientemente responsáveis perante Ele e perante o nosso próximo.

Ele quer que em cada ação que pratiquemos, nós usemos a consciência, para que não venhamos a trazer prejuízo e malefício sobre o próximo e sobre nós mesmos.

Quando usamos os valores morais e espirituais que Ele nos deu, e por meio de Sua Palavra os aprimoramos, a nossa consciência nos conduz a agir corretamente. E assim andamos por Espírito, pois o próprio Espírito de Deus está sobre o nosso espírito de vida.

Em muitos lugares das Escrituras vemos a relação corpo, alma e espírito.
1) Corpo – a unidade física organizada.
2) Alma vivente – o intelecto, a mente, em ação sobre o corpo físico, e que é mantido pela respiração.
3) Espírito – consciência moral e espiritual dos valores de Deus. (1 Tessalonicenses 5: 23.

Portanto, Deus determinou como o condutor para uma  vida perfeita do homem como alma vivente, a sua consciência plenamente desenvolvida, o seu espírito.

No princípio Deus falava diretamente com os nossos primeiros pais. Ele os instruía verbalmente, e à medida que qualquer dúvida aparecia, Ele os ensinava e lhes mostrava a maneira certa para solucionar todos os problemas ou dúvidas que surgissem.

Com amor, Deus ia ensinando o homem a agir conscientemente diante de cada situação, para que ele não viesse a trazer qualquer malefício sobre si mesmo e sobre o seu próximo, e sobre o seu lar terreno.

Porém, após a queda de Adão e Eva, e à medida que ocorria a multiplicação de pessoas na terra, o pecado também aumentava, só que em ordem de grandeza, mas ainda assim Deus sempre demonstrava o Seu amor pela humanidade e sempre achava um jeito de corrigir Seu povo, e encontrava um modo de ensinar Seus caminhos.

Ele falava aos homens de fé e integridade que surgiam. Deus os comissionava como Seus profetas. Algumas vezes Ele se manifestava a todo o Seu povo escolhido, Israel, diretamente, no meio de fenômenos físicos (raios, trovões, fumaça e fogo). Todavia, com medo Dele, o próprio povo pediu que Deus lhe falasse por intermédio de Moisés, Seu profeta. E Deus deu a Moisés, então, a Sua Lei Escrita.

Depois, Ele continuou falando por meio outros profetas que Ele escolhia e designava. Ele mandou que todos os Seus Ensinamentos e todas as Suas Profecias, enfim, todas as Suas Palavras, fossem registradas em um Livro. (Apocalipse 22: 6)

Deus nos dotou com inteligência, e com ela, a capacidade de ler, escrever e compreender a escrita. E junto com a inteligência nos deu a consciência, que é a capacidade de entender os valores morais e espirituais transmitidos pela Sua Palavra.

E nos deu um Livro com os Seus Ensinamentos, que é a Bíblia. Por meio deste Livro, Ele nos ensina a aprimorar a nossa consciência, que é onde se encontra o verdadeiro espírito da pessoa e onde estão gravados os valores pessoais e morais próprios de Deus.

Ao abrirmos o nosso coração e a nossa mente inteligente para estudar a Sua Palavra, o próprio Deus aviva e ativa grandemente os Seus valores na nossa consciência nos dando discernimento e sabedoria, nos dando uma porção extra do Seu Espírito Santo.

O discernimento é uma porção extra de capacidade de compreensão de tudo o que nos cerca. Ultrapassa o óbvio.

A Palavra de Deus, a Bíblia, nos leva a trocar os valores pecaminosos herdados de nossos primeiros pais após a queda, valores deturpados, destrutivos e que conduzem à morte, a saber:

Pensamentos impuros;

Ansiedade e desejo ardente pelos prazeres carnais;

Orgulho e enaltecimento próprios;

Imoralidade sexual;

Adoração falsa e desvio de adoração;

Esforço constante para conseguir o melhor para si próprio, mesmo que seja para prejuízo de muitos;

Violência física e violência verbal;

Inimizades;

Brigas;

Ciúmes;

Invejas;

Acessos de ira;

Divisões;

Desunião;

Falsidade;

Prática do espiritismo e das feitiçarias;

Bebedeiras e comilanças desenfreadas;

E muitas outras coisas parecidas com estas.

Sim, a Sua Palavra nos induz a operar uma troca na nossa consciência desses erros e, consequentemente, na nossa maneira de agir.

Quando passamos a estudar a Palavra de Deus e a conhecer qual é a vontade Dele, ou trocamos os valores antigos acima citados, ou verdadeiramente caminharemos para a nossa própria destruição.

Só poderemos ser chamados filhos de Deus e homens feitos à imagem e semelhança de Deus, se  andarmos pelo Espírito de Deus. (Romanos 8: 12 –14)

E certamente ninguém pode fugir de si mesmo, se enganar a si mesmo. Todos nós sabemos quando estamos operando o mal e o erro, ainda que ninguém mais à nossa volta perceba.

Mas Deus julgará tudo o que está em secreto no mais profundo dos nossos corações, pois para Ele tudo é visível.

Da mesma forma, ninguém pode mudar ninguém. Cada pessoa é única e responsável por si mesma e pelos seus atos e escolhas. Somente a própria pessoa pode operar as mudanças em sua vida. E nunca por seu próprio esforço ou por sua própria força. Se quiser mudar à parte de Deus, certamente sucumbirá.

Aqui entra o verdadeiro espírito de humildade. O reconhecimento de que nada somos à parte de Deus. De que necessitamos do Seu Santo Espírito para que as mudanças possam verdadeiramente acontecer e se consolidar.

A Palavra de Deus é ferro e fogo em nossas consciências.

Os valores Dele estão cravados na nossa consciência.

Os valores deturpados podem ter ocupado o espaço que pertence aos valores de Deus, por meio do pecado herdado, mas, cada um de nós, pessoalmente, pode, por meio do conhecimento da vontade de Deus, que nos é dado gratuitamente por meio da Sua Palavra, lutar e operar as mudanças, com a ajuda do Espírito Santo, que é o poder e a força do próprio Deus, e que vai muito além da nossa fragilidade e das nossas limitações e que ajuda a concretizar a mudança almejada.

Eis aqui o livre-arbítrio que Ele nos dá.

Ele nos ensina a Sua Vontade, a operar o bem e a fazer o que é certo, por meio da Sua Palavra. Derrama o Seu poder para que nos impulsionar, firmar, manter e conduzir a vida com segurança e acerto.

Porém é nossa a escolha, de fazer ou não a troca.

Quando queremos fazer a vontade de Deus, mas fraquejamos, tropeçamos ou caímos, podemos ter a certeza de que Ele já providenciou uma saída.

Sim, Ele providenciou o perdão dos nossos pecados por meio do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, Nosso Resgatador e Salvador.

Ele nunca nos joga fora. Nós mesmos é que muitas vezes rejeitamos a Sua Mão Salvadora.

Porém, precisamos entender que só seremos perdoados, se nos arrependermos sinceramente, de coração, pelo ato faltoso praticado.

Se lutarmos duramente para não cometermos mais pecados.

E se aprendermos a ser perdoadores. Perdoar e ser perdoado. São duas coisas inseparáveis. Da mesma forma que para viver precisamos da respiração, para sermos perdoados por Deus precisamos perdoar o nosso próximo.

Deus nos dotou com Suas qualidades pessoais: amor, alegria, fé, bondade, paz, autodomínio, paciência, humildade, fidelidade e brandura. Estas qualidades, por causa do pecado herdado, foram suplantadas pelo erro. E o erro tem dominado a vida dos homens.

A nossa vida depende de operarmos a troca.

Temos todos, portanto, quando vivemos, o espírito de vida que Deus nos dá.

Quando queremos fazer a vontade de Deus, Ele derrama uma “porção extra” de Seu Espírito da Verdade, que é o Espírito Santo, que nos impulsiona e capacita a operar o bem e que nos faz entender cada dia mais claramente qual é a Sua vontade.

E este mesmo “Espírito extra” nos dá força especial para discernir as coisas, tomar decisões, conduzir a vida no dia-a-dia, falar das Boas Novas a outros com coragem, enfrentar provações, vencer tentações, ter esperança, e assim por diante.

E quando recebemos o Espírito Santo de Deus, e andamos por Espírito, então, só assim, passamos a evidenciar que somos filhos de Deus.

Com o Espírito Santo de Deus passamos a entender mais plenamente a Sua Palavra e passamos a ter esperança real na Promessa de Deus de uma vida eterna, abundante, plena e repleta de alegrias. Completamente diferente da que vivemos hoje, e inimaginável para nós.

Cabe a pergunta:
De que forma nós usamos a vida que Deus nos dá? Mais claramente, de que forma usamos o Espírito que Deus nos dá para conduzir as nossas vidas?
(Gálatas 5: 13 – 26; Hebreus 12: 15)

Portanto, a vida, tanto do homem como dos animais, depende do fôlego, que é a respiração, para a sustentação da vida. E do Espírito de Deus que os capacita para o exercício da vida.

“Oh, Senhor Deus, Tu tens feito tantas coisas! E foi com toda a sabedoria que as fizestes. A terra está cheia das Tuas criaturas. E os céus de servidores celestiais. E todos dependem de Ti!”

A ciência biológica atesta esta realidade.